LinkedIn anuncia demissões e saída da China

O LinkedIn anunciou na segunda-feira (9) a demissão de 716 funcionários e o encerramento gradual do seu aplicativo de empregos na China. Os cortes, justificados pela oscilação de demanda, devem ocorrer nos setores de vendas, operações e suporte.

  • O LinkedIn tem cerca de 20 mil funcionários;
  • Segundo o CEO da empresa, Ryan Roslansky, as demissões fazem parte de mudanças que visam simplificar as operações da empresa;
  • Já a saída da China é uma etapa de um processo que se iniciou em 2021, quando a empresa indicou que em breve deixaria o mercado por considerá-lo desafiador;
  • Os funcionários foram avisados via comunicado.

Também estamos removendo camadas, reduzindo as funções de gerenciamento e ampliando as responsabilidades para tomar decisões mais rapidamente.

Ryan Roslansky, CEO do LinkedIn. 

Roslansky acrescentou que, apesar dos cortes, mais 250 vagas surgirão das mudanças e otimização na empresa. Os funcionários que serão atingidos pelas demissões poderão se candidatar.

Em relação à China, o serviço de vagas de emprego locais, conhecido no território como InCareer, deve ser desativado em todo país em agosto. Esse era o único serviço do LinkedIn ainda disponível aos chineses.

Demissões na área tech

O LinkedIn é apenas mais uma das empresas de tecnologia a anunciar cortes e mudanças estruturais na companhia. Recentemente, a Meta divulgou uma terceira rodada de demissões. A amazon e o Clubhouse também anunciaram cortes devido restruturações.

No Brasil, a Bridgestone anunciou também na segunda-feira o fim da produção de pneus para carros de passeio em sua fábrica em Santo André (SP), no ABC Paulista.

De acordo com pesquisa realizada pela TrueUp, empresa especializada em empregos da área de tecnologia, big techs já realizaram quase 100 mil demissões desde o ano passado, com 40 mil apenas este ano, em janeiro.

olhardigital