Uso consciente de smartphones previne contra ameaças virtuais

As ameaças virtuais aparecem na internet diariamente. Com os smartphones não é diferente. Há relatos de pessoas recebem links enviados por supostos conhecidos em aplicativos de conversação: ao clicar neles, julgando ser conteúdos verdadeiros, elas acabam cedendo os dados pessoais para gente não autorizada que se passou por pessoas próximas. A prática é conhecida como phishing (ou pescaria, em português, por “pescar” informações).

“Nada mais é do que você acessar um conteúdo esperando que ele seja legítimo, porém é um site que tem um único objetivo: capturar suas informações pessoais, como logins, senhas e informações bancárias”, exemplifica o Prof. Dr. Thyago Maia, do curso de Ciência da Computação do Unipê. Para ele, a clonagem de números de apps de mensagem (WhatsApp) está cada vez mais intensa, sendo hoje um dos principais riscos para usuários de smartphones.

O phishing também ocorre através de sites falsos que imitam outros originais, por exemplo. Assim, Thyago sugere que a melhor tática de segurança é a prevenção e o uso consciente da tecnologia. “Toda preocupação que você tem com um computador, você deve ter com um dispositivo móvel”, pondera. “É inevitável, você tem que ter um acesso mais controlado para poder evitar possíveis ataques e armadilhas”, frisa.

Para isso, deve-se acessar sites seguros (reconhecidos pelo ícone do “cadeado” na barra de endereço), não fornecer login e senha para sites estranhos e verificar a autenticidade de links enviados por amigos e familiares. E a troca de login e senha de redes sociais e demais acessos deve ser feita ao menos uma vez por mês, embora o ideal seja modificá-los semanalmente.

“Se ficar complicado lembrar de tantas senhas, já que não é recomendado ter a mesma para serviços diferentes, instale um aplicativo de gerenciamento de autenticação (login e senha)”, diz. “Nele você poderá cadastrar várias informações de autenticação para redes sociais e para o próprio dispositivo”, acrescenta.

Outra possibilidade é a utilização de um antivírus. No entanto, o professor adverte a não baixar qualquer app independente, aqueles que não estão na loja oficial do sistema operacional do aparelho. Hoje, principalmente no Android, nada impede a instalação de um APK (Android Package, que serve para instalar aplicativos no sistema), que pode trazer cavalos de troia e outros vírus. “Então é fazer o possível para instalar aplicativos legítimos a partir de lojas de aplicativos oficiais”, conclui.

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