Jump: veja como funcionam as bicicletas elétricas da Uber

As bicicletas elétricas da Jump são uma opção barata de transporte para enfrentar o trânsito das grandes cidades. Disponível em algumas cidades dos Estados Unidos, México, Canadá e Europa, o serviço funciona de forma similar ao aluguel de patinetes elétricas que diversas empresas oferecem no Brasil. O diferencial, no entanto, é que usuário pode pedir a e-bike pelo aplicativo da Uber, que adquiriu a Jump em 2018.

O preço varia de acordo com a cidade. Em São Francisco, onde o TechTudo testou o serviço, o desbloqueio da bicicleta custa US$ 3 (cerca de R$ 13, em conversão direta) e permite rodar com o veículo por 20 minutos. Após esse tempo, cada minuto adicional sai por US$ 0,15 (aproximadamente R$ 0,60). A promessa da Uber é que o serviço seja disponibilizado no Brasil até o fim de 2019.

As bicicletas elétricas são parecidas com os modelos tradicionais, mas são bem mais pesadas. Na parte da frente, fica um painel que mostra informações como o nível de bateria. Há ainda uma cesta para que o usuário possa carregar sua bolsa ou outros objetos. A Uber recomenda o uso de capacete, para maior proteção, mas não oferece o acessório para aluguel.

Para começar a pedalar, a pessoa deve dar o impulso inicial, como em uma bicicleta comum. A direção, no entanto, é bem fácil porque o veículo trata de fazer todo o trabalho. Como os modelos têm um sistema de pedal assistido, quanto mais o usuário pedalar, maior será a velocidade. Essa característica ajuda bastante no percurso, especialmente em subidas.

As bicicletas têm até oito marchas. Para alternar entre elas, basta selecionar o número no guidão: no 1, o usuário precisa fazer mais força para movimentar o veículo e, conforme o número aumenta, fica mais fácil de dirigir a e-bike. Cada freio controla uma roda da bicicleta, mas o ideal é que eles sejam usados de forma combinada. Quando a bateria acaba, um funcionário da Uber recolhe a bicicleta para recarregar o veículo. Na última semana, a companhia anunciou que as e-bikes de 2020 terão bateria removível. Assim, o próprio usuário poderá ir em uma estação e trocar a bateria descarregada por uma nova.

Os modelos possuem uma espécie de cadeado, que trava seu uso. Funciona da seguinte forma: o usuário abre o app da Uber, coloca seu destino para que as bicicletas da Jump apareçam como uma opção de transporte. Então, quando estiver perto do veículo, ele faz o desbloqueio e a bicicleta será liberado para passeio. Quando desejar devolver, basta ver no mapa a área adequada para estacionar e prendê-la com o cadeado. Depois disso, outra pessoa só vai conseguir usá-la se fizer o mesmo procedimento.

A promessa da Uber é de que o lançamento das bicicletas elétricas no Brasil seja ainda em 2019, junto com as patinetes. O serviço se diferencia das bikes da Yellow e Tembici, por exemplo, justamente por oferecer veículos elétricos.

*A jornalista viajou para São Francisco a convite da Uber