Record afirma que demitiu funcionário que chamou Sabrina de ‘macaco’ em A Fazenda

A Record afirmou nesta quarta-feira (6) que identificou e demitiu o funcionário que praticou ato de racismo contra a modelo e ex-Miss São Paulo Sabrina Paiva no reality A Fazenda. A emissora confirmou que durante o programa, ao vivo, um operador de câmera, posicionado atrás de um dos espelhos da sala, fez um comentário racista a respeito da participante.

Em conversa com Hariany e Andréa Nóbrega na noite desta terça-feira (5), Paiva comentou que foi pegar água na cozinha e escutou uma voz vinda do “vidro” que falou “senta aí, macaco”.

“Eu acho que aquilo foi para mim, de verdade. Eu era a única que estava tomando água. Estava todo mundo sentado, aí eu ouvi alguém dizer: ‘Senta aí, macaco’ e um palavrão”, disse Sabrina.

Hariany confirmou: “Ele falou sim, senta aí logo, macaco.” Sabrina complementou: “Juro, no vidro. Eu não estou surda.” Na sequência, a conversa entre elas foi cortada e foi mostrado os peões na sala. Mais tarde, Sabrina ganhou a prova do fazendeiro em disputa com Andréa e Thayse.

A Record disse que ai término do programa, a “produtora Teleimage (que presta serviços à Record TV e é a contratante do operador de câmera), identificou o ofensor”.

Ele foi repreendido e teve seu contrato de trabalho rompido sumariamente”, disse a emissora.

Nas redes sociais, vários internautas que acompanhavam o programa se manifestaram pedindo que a emissora tomasse uma atitude sobre o comentário racista. A hashtag Sabrina merece respeito se tornou um dos assuntos mais comentados da rede social.

“Racismo é crime. @recordtvoficial achem o dono dessa voz!”, disse um internauta.

A Record disse, ainda, que “repudia veementemente esta atitude e qualquer tipo de preconceito”, e que a emissora e a produtora Teleimage lamentam o fato e “não admitem que algo dessa natureza aconteça em suas produções.”

“Como se trata de ofensa racial, será informado à participante Sabrina Paiva que a ela será dado o direito de fazer a representação legal ao ofensor, se assim quiser e no momento que desejar”, disse a Record, em nota, enviada à imprensa.

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)